Se olharmos para o passado, perceberemos que algumas ações aconteciam mais lentamente. Muitos fatos demoravam para se concretizarem. Vejamos quando não existiam os veículos automotores, aviões e os supersônicos. As viagens eram vagarosas. Se voltarmos ao tempo em que o homem não havia domesticado os animais: jegues, camelos e eqüinos diversos, a locomoção era mais lenta. Principalmente, se nos situarmos em um país continental como o Brasil e verificarmos que em quatro horas você pode viajar de avião entre as capitais São Paulo x Fortaleza, alguns podem achar demorado. Imagine se fosse de ônibus, podendo levar uns quatro dias, ai a diferença é grande. Vamos, mais longe, e se a viagem fosse de jumento, neste caso todo mundo se acomodaria e não viajaria, pelo menos no mundo atual.
Neste momento verifica-se o quanto o homem evoluiu, as tecnologias desenvolvidas já proporcionam várias vantagens, se lembrarmos a construção de uma estrada, que levava muitos anos ou décadas em lombos de jumentos, os quais transportavam resíduos e material para a construção. Agora as máquinas proporcionam uma grande rapidez numa obra como esta, onde uma única retroescavadeira faz o que centenas de animais fariam. As máquinas cada mais substituem os animais e também os seres humanos. Existem máquinas e equipamentos computadorizados que o homem é utilizado apenas para apertar um botão, “liga-desliga” e algumas tomam em média uma centena de empregos.
Todavia, a nossa intenção é mostrar a velocidade na qual vivemos. Num dos artigos do Stephen Kanitz (administrador – Harvard) “o ano dura apenas quatro meses”, qual seja, as ações e fatos ocorrem tão rápido que neste período faz-se o mesmo que se faria em doze meses nas décadas passadas. Assim, em um ano podemos fazer quatro vezes mais do que fizeram no passado. Sem dúvida suas colocações são coerentes, pois com a Internet, e-mail, celular, televisão, rádio… as notícias circulam muito rápido, de modo que se decide e implementa em menos tempo. Hoje podemos ter acesso as informações de maneira praticamente simultânea, o que ocorre em qualquer parte do mundo já é possível saber aqui no Brasil no mesmo momento, seja através da Internet ou na televisão. As pesquisas para um trabalho algumas vezes podem se feita direto na Internet, evitando-se a compra ou pedido de livro a uma editora. Aqui não afirmo que os livros serão exterminados.
Era comum no passado os países do terceiro mundo absorverem as tecnologias que já estavam ultrapassadas nos países do primeiro mundo, agora nós já buscamos ter acesso ao que existe de mais atual no mundo da tecnologia. Os exemplo são vários: Celulares, computadores, máquinas fotográficas e televisões de digitais, todos esses utensílios de última geração, já estão disponíveis em nosso dia-a-dia. Não ficamos a espera das “sobras” do primeiro mundo. Hoje logramos o que há de mais atual, moderno e sofisticado. O mais importante é que o processo de inovação é muito rápido, já temos um celular que bate fotos e envia para o computador através de infra-vermelho, espera-se o celular que também terá uma câmara de filmagem onde se fala e se ver o outro contato via visor do celular e as revoluções continuaram, a televisão já virá com estrutura de computador, isto facilitará muito os processos.
Você que é empreendedor não pode deixar de se atualizar constantemente, ao mesmo tempo precisa inovar nos lançamentos dos produtos, no seu atendimento, se policiar em todos os aspectos, pois seus concorrentes se atualizam a cada instante. Não enxergue como concorrente somente a empresa que estar ao seu lado, na mesma cidade. A globalização acabou com isto, uma empresa nos Estados Unidos ou Japão podem ser seu concorrente e tirá-lo do mercado. Isto não é um absurdo, muitas empresas já quebraram por pensarem assim. A não atualização também é um caminho para se fecharem às portas, veja o que está acontecendo com as empresas que produzem a máquina digital convencional e o vídeo cassete, estas estão com os dias contados, hoje ninguém quer comprar um deste equipamento, pois já existem outros mais sofisticados, práticos e até com um preço em conta. Temos que está antenado com o desejo do consumidor e ainda acompanhar o que os outros estão lançando no mercado, aquele que não se aperceber e ficar para trás fechará as porta.
José Iomar Batista da Silva
Economista – Consultor do Sebrae/Ce
Pós-Gradudado em Gestão Consultoria e Projetos
Fundador do http://www.sitedoempreendedor.com.br
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